Os prefeitos também debateram o retorno das aulas no Estado e a proposta encaminhada pelo Governo do RS, após conversas com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e presidentes das 27 associações regionais. A sugestão inicial apresentada propõe o retorno gradual e escalonado das aulas a partir do final do mês, e ele só ocorrerá nas regiões que estiverem em bandeira amarela e laranja.
Proposta do Governo –
31 de agosto: Ensino Infantil da rede pública e privada. –
14 de setembro: Ensino Superior. –
21 de setembro: Ensino Médio e Técnico –
28 de setembro: Anos finais do Ensino Fundamental. –
8 de outubro: Anos iniciais.
“A retomada iniciaria pela Educação Infantil justamente porque, nessa rede, o cumprimento de dias letivos não é obrigatório. O envio dos alunos pelos pais, portanto, não seria compulsório. Nos ensinos Fundamental e Médio, os alunos estão estudando por meio remoto, porque as crianças já têm autonomia para acessar as aulas”, detalhou o governador, Eduardo Leite, durante transmissão nas redes sociais.
No entanto, durante a reunião da Amvat, os prefeitos se colocaram contrários a proposta do Estado. Um dos pontos levantados é a pesquisa disponibilizada para órgãos e entidades ligadas à educação, e que mostrava que o cenário ideal seria a retomada pelo Ensino Superior e Técnico e, por último, a Educação Infantil. A presidente da Associação dos Dirigentes Municipais de Educação do Vale do Taquari (Asmevat/RS), Rosicler Flach, apresentou uma nova proposta defendendo que as aulas na rede pública para crianças de zero a três anos não retornem até que haja uma vacina. Bem como, que a retomada seja de forma escalonada, até que seja atingido o máximo de 50% da capacidade de cada sala de aula. Além disso, a entidade defende que as atividades educacionais retornem somente se a área de saúde e sanitária do Governo do Estado apresente um documento oficial dando respaldo e segurança aos alunos e profissionais da educação e de que o estágio da pandemia permita o retorno das atividades presenciais. Por fim, a Asmevat salienta que as escolas devem atender de forma presencial em turno único de três horas, das 8h às 11h, para evitar aglomerações e disseminação do vírus.
Proposta da Asmevat –
8 de setembro: Ensino Superior e Técnico. –
14 de setembro: 3º ano Ensino Médio, Técnico e 9º ano do Ensino Fundamental. –
21 de setembro: 1º e 2º anos do Ensino Médio e 8º ano do Ensino Fundamental. –
28 de setembro: 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental. –
5 de outubro: Pré Escolar da Educação Infantil (crianças de 4 e 5 anos). –
Etapa creche: de 0 a 3 anos, não retorne de forma presencial em 2020.
Assessoria de Imprensa