Nesse sentido, a extensionista Social da Emater/RS-Ascar de Roca Sales, Leandra Bagatini, salienta que o WhatsApp e os formatos de áudio e de vídeo possibilitados pela rede têm se apresentado como uma maneira de manter a conexão, em época de distanciamento social. “Sabemos que a restrição é penosa e muitas vezes pode haver dificuldades para manter a mente e o corpo sãos, em meio à interrupção de rotinas que nos afastam de familiares e de amigos, nos impedindo de sair de casa”, reflete Leandra. “Assim, o artesanato se mantém como alternativa saudável na busca por afastar problemas emocionais”, avalia a extensionista.
Leandra lembra o fato de que o artesanato pode ser feito, em muitos casos, com restos de material existentes em casa mesmo e que podem resultar em peças incríveis. “Como exemplo, pretendemos trabalhar futuramente com retalhos de tecidos e fitas para uso em capas de caderno e agendas, que poderão servir para anotação de receitas ou de recordações”, salienta. “As trocas de conhecimento e as ideias surgidas poderão ser exploradas pelo whats mesmo, com a originalidade sendo a palavra chave para a realização de um trabalho que nos manterá ativas, que nos ocupará e que ainda resultará em belos materiais”, comenta.
Para Leandra, manter a produção das peças de artesanato em dia, comercializadas pela internet ou por boca a boca, é uma forma de esquecer um pouco os problemas do momento, no sentido de tentar superar os desafios impostos pela pandemia. “Manter a cabeça ativa, se desafiar, fazer palavras cruzadas, sudoku, ler um bom livro, ouvir música, assistir filmes ou maratonar uma série, tudo entra no combo daquelas coisas que nos ocupam, assim como ocorrer com as pinturas, os crochês, os tricôs, o patchwork e o macramê”, finaliza. As ações de apoio ao artesanato são realizadas pela Emater/RS-Ascar em parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Governo do Estado.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar – Regional de Lajeado
Jornalista Tiago Bald