

Em meio a centenas de crianças que travam a luta contra o câncer, lá estava Cauã Marcelo Schneider. Hoje, aos 10 anos, ele comemora a vida e a cura de um hepatoblastoma, tipo raro de câncer no fígado, diagnosticado quando tinha apenas 4 anos. Cauã saiu de Arroio do Meio, no Bairro Vista – onde mora com os pais Cristina e Claudir, ambos com 48 anos, e a irmã Camilly, de 16 anos – para participar do Natal da Coragem promovido pelo Instituto do Câncer Infantil (ICI). Arroio do Meio também é a cidade onde a Dália Alimentos possui duas unidades de lácteos.
A festa para os pequenos guerreiros foi realizada no dia 12 de dezembro, na Associação dos Servidores do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (ASHCLIN), e teve a presença da Dália Alimentos, através do Programa Criança Dália, apoiadora de longa data do ICI.
Assim como Cauã, outros pequenos se divertiram com a programação desenvolvida por muitos voluntários. Para interagir com os pacientes e familiares, a “Vaquinha Dália” subiu no palco, dançou e junto ao “Leão da Coragem”, mascote do Instituto, e recebeu o ícone mais esperado do dia, o Papai Noel. E ele não chegou de trenó, como habitualmente ocorre. O Bom Velhinho surgiu pelos ares, a bordo de um helicóptero e escoltado pela Polícia Federal.
Como apoiadora do Instituto do Câncer Infantil há anos, a Dália Alimentos e o Programa Criança Dália também entregaram presentes aos pacientes. Cerca de 300 bonés do programa coloriram a cabeça de cada criança presente na festa. Cauã, conterrâneo da Dália Alimentos de Arroio do Meio, garantiu seu adorno na cor azul e posou para fotos com a mascote Dália. A mãe, Cristina Schneider (48), acompanhou o filho que, desta vez, deslocou-se à capital não para tratar da doença, mas sim para festejar, por mais um ano, a tão esperada cura.
A luta, a cura e a alegria de Cauã
Era 8 de março de 2013 quando Cristina foi chamada para buscar o filho na escola que chorava com fortes dores na barriga. Na época, Cauã tinha apenas 4 anos, estava pálido e se retorcia de dor. Levado ao hospital da cidade passou por uma ecografia, pois a suspeita era de que ele podia ter fraturado algum órgão interno e estar com hemorragia.
As dores persistiam e os médicos optaram por transferir o garotinho para a UTI no hospital em Lajeado. Com as dores amenizadas, ele voltou para casa em Arroio do Meio e seguiu com ecografias periódicas a fim de monitorar a saúde. Cristina conta que buscou auxílio de um cirurgião pediátrico que, em maio do mesmo ano, encaminhou Cauã para o Hospital Conceição, na capital, onde foi atendido pela também cirurgiã pediátrica Ariane Nadia Backes.
Mais exames foram realizados e o diagnóstico que nenhuma mãe queria ter ouvido foi anunciado: Cauã estava com câncer e, o pior, do tipo maligno. No dia 26 de maio o menino se submeteu à biopsia, foi encaminhado ao setor de oncologia do Hospital Conceição e começou a passar pelas sessões de quimioterapia. “O diagnóstico era muito complicado e o futuro incerto para uma criança de apenas 4 anos. Ficamos sem chão, mas sempre esperançosos”, relata a mãe. As sessões de quimioterapia aconteciam, Cristina e Cauã se dividiam entre a casa em Arroio do Meio e o hospital em Porto Alegre até que em 9 de agosto de 2013 Cauã submeteu-se à cirurgia para retirada do tumor. “Foi muito difícil ver levarem meu filho naquela situação e o pior de tudo era a incerteza de que ele poderia ficar na mesa de operação e nunca mais voltar”.
Após cinco horas e meia de procedimento, 100% do tumor havia sido removido. Encaminhado à UTI, após algumas horas, Cauã acordou com todos os sentidos aflorados e depois de três dias foi transferido para o quarto. Recuperado passou por mais quatro ciclos de quimioterapia, sendo necessárias várias transfusões de sangue para repor as plaquetas.
Neste sentido, Cristina lembra dos inúmeros familiares e amigos que, com aporte do município, deslocaram-se até a capital para doar sangue, afinal, Cauã necessitava de três doadores para uma bolsa de plaquetas. “O último ciclo se encerrou no dia 22 de dezembro de 2013. Passamos o Natal em casa, mas como a imunidade estava muito baixa, no dia 28 ele precisou retornar ao hospital. “Passamos a virada do ano lá, eu e ele, e meu marido e minha outra filha ficaram em casa. Mas para nossa alegria a alta veio no dia 6 de janeiro de 2014, uma comemoração para um novo ano em que o Cauã só progredia”.
A ligação com o ICI veio no mesmo ano, quando Cauã passou a frequentar a Instituição para realizar tratamento dentário e Cristina pode dividir com outras mães as angústias, tristezas e alegrias de quem lutava contra a doença. “Ele está muito bem, é uma evolução a cada dia. Realizamos exames periódicos e jamais perdemos a esperança. Vi muitas mães perderem seus filhos pela doença, não poderem sair no hospital com eles nos braços e eu consegui. Para agradecer fiz uma promessa à Nossa Senhora Aparecida e doei a nossa igreja uma estátua da santa do tamanho do Cauã. Nunca perdi a fé, nem a esperança. Só temos a agradecer a todos estes médicos, profissionais e pessoas que nos ajudaram nesta incansável luta”.
Compre Leite Dália e colabore com o ICI
Cauã, desde que nasceu, é alimentado com Leite Dália. Segundo a mãe, na casa da família a marca Dália está sempre presente. “Em 2014 realizamos uma viagem para comorar a cura de Cauã para Porto Seguro e levei na bagagem várias caixinhas de Leite Dália”, recorda.
A cada caixinha de Leite Dália comercializada no Estado uma porcentagem é destinada ao ICI. Mensalmente, em torno de R$ 30 mil são revertidos ao Instituto do Câncer Infantil através da campanha que se estende por três anos. “Eu incentivo todos meus familiares e amigos a comprarem leite Dália, pois além de um produto de qualidade sabemos que ajuda uma entidade como o ICI, a qual só temos a agradecer”, finaliza Cristina.
Texto: Ascom Dália Alimentos