Dentre as cerca de 200 amostras colhidas na última ação dos agentes comunitários de saúde e do agente de endemias Sidnei Titze, pelo perímetro urbano de Cruzeiro do Sul, foram encontrados três focos do mosquito Aedes Aegypti – que se infectado é transmissor de doenças como Dengue, Zika Vírus, Febre Amarela e Chicungunha. Conforme Tietze, agente da Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento, as amostras de larvas foram encaminhadas para a 16ª Coordenadoria Regional da Saúde (CRS), sendo feita a analise e constatada a larva do mosquito. Diante disso a Coordenadora emitiu um comunicado de infestação para o município.
Os focos, de acordo com o agente, foram encontrados em uma armadilha, em um terreno baldio e em uma residência, nos bairros Centro, Glucostark e Vila Célia. “Interessante destacar que o nível é baixíssimo, pois de cerca de 200 coletas, as larvas apareceram em apenas três. Contudo, é preocupante”, frisa. Ainda conforme o agente de endemias, isso não significa que há doenças que são transmitidas pelo mosquito, mas sim a presença do vetor, que transmite. Ou seja, se este inseto picar alguma pessoa que possui a doença ele poderá transmitir para outro cidadão sadio”, pontua.
Agora, Cruzeiro do Sul se junta a quase 300 outros municípios do Rio Grande do Sul, que também estão infestados. “O número de cidades infestadas está subindo. Em maio de 2017 eram cinco municípios em nossa região. Hoje são 11. E esse número deve aumentar nos próximos meses. Precisamos combater agora, pois no verão a situação pode piorar. A circulação do mosquito é mais ativa nos meses de calor. Conforme o secretário da Saúde e Saneamento, Israel Moccelin, é de suma importância que as pessoas se conscientizem sobre a gravidade do problema e que atentem para a água parada em seus pátios e empresas. O trabalho dos profissionais do município será intensificado na visitação de casas, empresas e imóveis em geral. Diante disso, a Prefeitura solicita o bom recebimento dos trabalhadores que objetivam conscientizar e combater possíveis focos. “Infelizmente ainda há casos em que não nos deixam entrar nas propriedades para que façamos o nosso trabalho. Isso coloca em risco toda a população”, lamenta Tietze.
Texto: Ascom Cruzeiro do Sul