A Secretaria do Trabalho, Habitação e Assistência Social (STHAS) de Lajeado, que administra os cemitérios municipais, está preparando nova etapa de exumações de sepulturas do Cemitério Municipal do Bairro Florestal. O trabalho de exumação, que consiste na retirada dos restos mortais da sepultura, deverá começar no segundo semestre deste ano, mas a equipe da secretaria que atua no projeto já está dando os primeiros encaminhamentos.
Para informar aos familiares dos entes que estão enterrados no local, edital será publicado em jornal, e a área onde ocorrerão as exumações será identificada, a partir de maio, com fita de sinalização e placa informativa. Conforme o servidor da Sthas responsável pelos cemitérios municipais, Anuar Machado, será necessário realizar cerca de 100 exumações. Machado destaca que 30 túmulos a serem exumados não dispõe de qualquer identificação. Quem tiver familiares enterrados no cemitério municipal do Bairro Florestal deve procurar a Sthas, localizada na Av. Benjamin Constant, 428, ou ligar no fone 3982-1093 para colaborar na identificação.
O trabalho de exumação dos corpos deve iniciar em agosto deste ano. Quando concluído, a liberação do espaço permitirá o início de uma nova obra de ampliação do cemitério, que contará com a construção de 300 gavetas – 256 do tipo comum e 44 do tipo ossário. Isso é necessário porque a legislação municipal não permite mais ao município enterrar corpos, mas exige que sejam sepultados em gavetas. Com a construção, será possível oferecer um número maior de sepulturas em um mesmo espaço físico.
Exumações e sepultamentos da primeira etapa foram concluídos
A primeira etapa do processo de exumação de 126 corpos realizado no Cemitério Municipal do Bairro Florestal, realizada no primeiro semestre de 2017, foi concluída recentemente com o sepultamento dos restos mortais daquelas 126 pessoas. Todas foram sepultadas em gavetas do tipo ossário, cuja construção foi concluída no segundo semestre de 2017. Entretanto, os restos mortais de 26 pessoas não possuem identificação, já que antes da exumação, os túmulos não dispunham de nenhum tipo de identificação. No caso dos restos mortais destas 26 pessoas, o material foi catalogado e separado dos demais, e os túmulos em que se encontravam foram fotografados para tornar possível uma identificação futura, caso algum familiar se identifique ou manifeste interesse algum dia.
Machado esclarece que ocorreu ampla divulgação antes de serem feitas as exumações. “Edital foi publicado em jornal de grande circulação na cidade e comunicados foram afixados nos postos de saúde para informar a população”, destaca ele. Segundo Machado, foram construídas 300 gavetas no cemitério para ampliar o espaço disponível, sendo 256 do tipo comum e outras 44 do tipo ossário. A obra de construção das gavetas custou R$ 260 mil para o município, além de outros R$ 35 mil que foram empregados na obra de acesso às gavetas e calçadas de passeio no entorno.
Texto: Ascom Lajeado