Uma reunião da Sala do Investidor, liderada pelo secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, com representantes das empresas Air Liquide e Copelmi Mineração ocorreu na segunda-feira (17), em Weimar, na Alemanha. Pela empresa participaram os executivos Thomas Wurzel e Ulrich Thiem e o diretor de Novos Negócios da Copelmi, Roberto Faria.
Em parceria com a Air Liquide (França/ Alemanha) e a Sinopec (China), a Copelmi avalia a competitividade e o desenvolvimento de um projeto visando à produção de gasolina a partir do carvão gaúcho. “É um projeto estratégico para o Rio Grande do Sul. Vamos avaliar o que for necessário para a sua execução”, disse Branco, destacando a potencialidade de melhor aproveitamento do recurso mineral. Faria destacou a qualidade da mão de obra no RS e de produção de tecnologias.
A Sinopec em conjunto com a Exxon, desenvolveu uma nova tecnologia que pode se tornar uma alternativa de maior valor somado e sustentável para o desenvolvimento dos carvões do Baixo Jacuí. A estimativa é de que existam 3 milhões de toneladas a serem exploradas. Os estudos serão elaborados e examinados pelo governo do Estado. O Rio Grande do Sul conta com a maior reserva de carvão mineral do Brasil. Os tipos de carvão mais comuns no sstado são os sub-betuminosos e de alto teor de cinzas.
Cerca da 1,5% da energia produzida no país vem das usinas termoelétricas a carvão. No entanto, o carvão gera 40% da eletricidade mundial e em muitos países é a principal fonte de energia. Na China, por exemplo, quase 80% da energia do país é produzida por termoelétricas a carvão. O carvão mineral também é importante para a produção de cimento, outros processos industriais, e pode ser utilizado como produtor de combustíveis líquidos.O presidente da Cientec, Marc Richter, e o deputado estadual João Fischer acompanharam a audiência.
Texto: Ascom Estado