Diante da confirmação da continuidade da bandeira preta na próxima semana em todo o Estado, as entidades empresariais Acil, CDL Lajeado e Sindilojas Vale do Taquari manifestam-se contra a adoção do lockdown defendido por alguns setores. Esta medida, conforme o parecer de especialistas e a experiência de países em que a adoção não reduziu a propagação do vírus, provoca, pelo fechamento das empresas, impacto real na sobrevivência da própria comunidade.
Enfatizamos: não está nas empresas a causa primária da propagação do vírus. Pelo contrário, as empresas abertas salvam vidas e famílias. Todo o trabalho é essencial à vida!
Ressaltamos a necessidade da obediência às medidas de controle, aos protocolos de higiene e distanciamento social. É de fundamental importância, principalmente, a real conscientização da comunidade para a não aglomeração em qualquer nível, começando pelas festas de família, grupos de amigos e mesmo a proximidade física entre duas pessoas. Neste sentido, entendemos como estratégica a adoção da técnica do tratamento preventivo, defendida por médicos de nossa região como importante ferramenta no cuidado da saúde de maneira geral e prática adotada de forma exitosa há séculos pela humanidade.
Exigimos, por outro lado, que o poder público municipal e estadual continuem cumprindo – com responsabilidade e rigor crescente – cada um a sua parte nas questões relacionadas ao investimento em equipes de saúde e ampliação da capacidade hospitalar, intensificação da fiscalização, aumento da testagem e a aceleração no processo de vacinação.
No âmbito do governo federal, que sejam renovadas as medidas de suspensão dos contratos de trabalho, prorrogação de impostos e facilitação do crédito às empresas e pessoas físicas proibidas de trabalharem.
Governantes: tomem medidas proativas, com trabalho e investimentos no lugar certo, focados. Digam-nos como fazer e não somente o que somos proibidos de fazer, como sustentar a família dos nossos trabalhadores.
Juntos, com iniciativas responsáveis e ponderadas, venceremos o momento difícil!
Não ao lockdown, sim à vida!