Ajuda da população é fundamental para o combate do Aedes Aegypti no município.
Com mais de 1,2 mil casos de dengue confirmados no Rio Grande do Sul (RS) até a última semana – num período de pouco mais de quatro meses –, o sinal de alerta está ligado para que não haja a procriação do mosquito vetor, o Aedes Aegypti, em Cruzeiro do Sul. Lembrando que em todo ano de 2019 – 12 meses – foram 389 casos de dengue no Estado. Em Cruzeiro ainda não foram registrados casos da doença.
Conforme o agente epidemiológico da Prefeitura, Sidnei Tietze, a maioria dos casos da doença são registrados em outras regiões do Estado, o que não deixa de ser assustador. “Temos a informação de que nas últimas duas semanas foram nove casos confirmados no município vizinho de Venâncio Aires e para isso se proliferar é muito fácil, basta termos a presença do mosquito”, frisa.
Outro dado que chama atenção de Tietze são os cerca de mil casos autóctones – que foram contraídos de pessoas locais, já com a doença. Em torno de 230 são casos importados. Além dos já confirmados, há quase 600 casos ainda sob investigação.
O agente apresenta outro importante dado informado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), no que diz respeito a infestação do mosquito no RS. No ano 2000 eram 14 municípios infestado. Passados 20 anos o número chega a 387 cidades com a presença do Aedes. Em Cruzeiro do Sul, até o momento, em 2020, foram três focos identificados. Lembrando que além da dengue o Aedes Aegypti e responsável pela transmissão do zika vírus, da febre amarela e da chukungunya.
Sidnei Tietze salienta a importância deste momento para que as pessoas cuidem dos seus pátios e terrenos baldios, evitando que ocorra a incidência de água parada, que é a única maneira para que ocorre a proliferação do inseto. “Estamos num período de seca, o que está freado o acumulo de água. Além disso, com a quarentena e as pessoas estando mais em suas casas, com mais tempo sobrando, sugerimos que aproveitem para fazer uma varredura nas propriedades. Uma tampinha de garrafa com água acumulada é suficiente para que o mosquito coloque seus ovos e os mesmos eclodam”, assinala.
O profissional esclarece que assim que o ovo do mosquito entra em contato com a água, em cerca de dez minutos ele eclode e em sete dias se torna um mosquito adulto, que no oitavo dia já estará pondo ovos. Cada fêmea coloca em torno de 1,5 mil ovos. Lembrando que o mosquito vive entre 30 e 35 dias.
Fotos Divulgação
Assessoria de Imprensa de Cruzeiro do Sul
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional
Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos.O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.