Redecker explicou que o país tem hoje 15 casos de AME e fez um apelo para que o medicamento seja registrado com a maior brevidade possível, pois muitos pacientes com a doença estão numa corrida contra o tempo. “Sabemos que existe um processo dentro da Anvisa, e ele precisa ser respeitado, porém, pela urgência, o nosso pedido é que se consiga agilizar esse processo todo para que o medicamento possa ser aplicado nessas crianças que estão, neste momento, na fase de receber o medicamento e, consequentemente, ter o melhor resultado possível”, afirmou. Redecker também se comprometeu em acompanhar e auxiliar na agilização do processo dentro do governo federal, inclusive verificando a possibilidade de desoneração de impostos de importação e flexibilização para que chegue o mais rápido possível ao paciente sem ter que ficar na alfândega aguardando liberação.
O pedido de celeridade nos procedimentos burocráticos também foi reforçado pelo prefeito Jonatan Bronstrup. “É uma corrida contra o tempo, pois sabemos que o medicamento tem uma melhor eficácia se aplicado até os dois primeiros anos de vida do paciente. Além da Lívia, muitas outras famílias aguardam ansiosamente o registro desse medicamento que tem uma ação extremamente positiva no tratamento da AME”.
Para Anderson Teles, a vinda do medicamento para o Brasil não é boa somente para a Lívia, mas para todas as crianças que tem AME no Brasil. “A gente está buscando uma forma para esse medicamento chegue o quanto antes ao Brasil, não apenas para beneficiar a Lívia, mas todas as crianças que tem ou possam vir a ter essa patologia. A AME não é apenas uma doença muito agressiva, ela é também muito cara para a família e o Estado. Tendo esse medicamento aqui, fica o meu apelo, eu acho que vai trazer um alento e um conforto para as famílias que tem pacientes com essa doença e que podem evoluir de uma criança sadia a uma criança com uma vida praticamente normal”, afirmou.
Assessoria de Comunicação
Gab. Dep. Federal Lucas Redecker