“O mosquito vem para um pote com água que tem um pano preto contendo o pó, que é o PPF [larvicida] e ele se contamina depois voa para outros criadores e deposita a substância nesses outros criadouros inibindo o desenvolvimento das larvas.”
Essa não é a única estratégia criativa usada no combate ao mosquito. Nas cidades de Surubim e Taquaritinga, em Pernambuco, por conta da escassez de água, os moradores precisam armazenar o recurso em cisternas – locais perfeitos para a reprodução do Aedes aegypti. A solução encontrada pelas prefeituras e moradores foi colocar filhotes de peixe nos reservatórios. Os alevinos são entregues pelos agentes de endemias e se alimentam das larvas do mosquito. A enfermeira sanitarista da Vigilância Epidemiológica de Surubim, Marília Gino conta que o método obteve sucesso.
“Vimos que diminuiu o Índice de Infestação Predial. E os casos de novembro, dezembro e janeiro para cá têm diminuído. 80% dos bairros reduziram o Índice de Infestação Predial das residências.”
Mesmo com a ajuda das armadilhas impregnadas com larvicidas, a população continua sendo a protagonista no combate aos criadouros do Aedes aegypti. De acordo com as autoridades de saúde, cada um pode ajudar no combate a dengue. Para evitar que a época de chuvas dê lugar para um surto de dengue, os especialistas em saúde recomendam que o cuidado com os focos do mosquito seja redobrado e que os focos.
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.
Agência do Rádio Mais