

Milhões de cartões, de crédito e débito, foram injetados na economia mundial, e uma nova classe de usuários passou a trabalhar com essa ferramenta financeira. Em 2016 foram registradas 1,14 trilhão de operações com cartões, um mercado de alto volume de negociações e de complexidade de operações, que passa a ter a necessidade de um sistema de conciliação. Apesar das bandeiras serem responsáveis pela segurança eletrônica, não existe uma regra global para as operações com cartão.
“Profissionalizar a gestão das vendas feitas com cartão de crédito e débito, um gap que até hoje assombra o departamento financeiro das empresas no Brasil e no mundo, é fundamental para reduzir as perdas financeiras com as administradoras dos cartões”, destacou o economista e contabilista Jefferson Araújo Goulart, palestrante no Café da Manhã Empresarial promovido pela CIC Teutônia no dia 26 de junho.
Na abertura do evento, a supervisora comercial da CDL Porto Alegre, Denise Pires, frisou a importância da gestão de recebimento com cartões. “É essencial o controle, a precisão das informações que recebemos quanto à conciliação”, disse.
Goulart apresentou breve histórico do mercado de cartões, cuja primeira operação lançada ocorreu em 1950. Também exemplificou os atores do processo com cartão (portador, estabelecimento comercial, bandeiras, emissor e administradoras de cartões, adquirente ou operadora, subadquirentes e gateway de pagamento on-line – plataforma para e-commerce e operações virtuais).
Entre os principais erros, o palestrante elencou falhas nas taxas administrativas, aluguel de maquininha incorreto, antecipações não solicitadas, atraso de pagamento e chargebacks (cancelamento do mundo virtual). “Existe uma forte pressão para que se crie um órgão regulador das operações com cartões. Vende-se uma falsa imagem de que é um sistema 100% confiável. Além de trabalhar com um grande volume de operações, também sofre com a possibilidade de falha humana“, apontou.
Goulart ainda elencou as dificuldades da conciliação manual e destacou os benefícios da contratação de software de conciliação: economia de tempo e dinheiro; mais controle e gestão eficiente das vendas no cartão; recuperação de créditos; e segurança.
Texto: Ascom CIC Teutônia