Programado inicialmente para o dia 08 de junho, o evento de inauguração da usina solar fotovoltaica instalada na sede da Cooperativa Agroindustrial São Jacó (Cooperagri), de Teutônia, tem nova data: será no dia 15 de junho, a partir das 13h30. Na ocasião, além da inauguração do sistema, haverá tarde de campo onde serão abordados o Programa de Gestão Sustentável da Agricultura Familiar (PGSAF) do Governo do Estado, a produção de energia solar fotovoltaica, a armazenagem de grãos e o manejo de solos. No mesmo dia estará disponível o Balcão de Negócios até às 21h.
O evento é organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Emater/RS-Ascar e Prefeitura de Teutônia, em parceria com a empresa Solbras, que firmou contrato de cooperação, no último ano, com a Emater/RS-Ascar, com o objetivo de qualificar a elaboração de projetos de crédito que visem a redução de gastos, além de garantir o acesso ao serviço de assistência técnica e extensão rural e social permanente. No caso da Cooperagri, o aporte financeiro via Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper) foi de R$ 499.800,00 – com bônus adimplência de 80% e possibilidade de quitação da dívida em até cinco anos.
De acordo com o vice-presidente da cooperativa, Jonas Müller, cerca de 90% da demanda energética da entidade – que conta com cerca de 380 associados – será suprida com o uso da energia fotovoltaica. Em média, os custos com energia elétrica totalizam R$ 15 mil por mês. Com a nova fonte de energia, o valor será reduzido para R$ 3 mil por mês. A área do terreno em que as placas foram instaladas é de 850m². “Faz parte da missão da cooperativa agregar valor ao produto final dos nossos associados, gerando desenvolvimento na localidade, no município e na região”, afirma Müller.
O gerente regional da Emater/RS-Ascar, Marcelo Brandoli, celebra o fato de esta ser a primeira usina de energia fotovoltaica instalada no Vale do Taquari, lembrando ainda que o sistema possibilita a produção de energia para qualquer atividade, como irrigação, secagem e armazenagem de grãos, estufas, criação intensiva de animais e agroindústrias, entre outras. “Tudo isso sem impactar o meio ambiente, com diminuição de custos de produção e melhoria do planejamento e da gestão da propriedade para os agricultores”, observa, reforçando ainda o fato de os equipamentos não dependerem de rede de energia elétrica para funcionar, podendo ser instalados em lugares sem acesso à eletrificação.
Texto: Ascom Emater RS/Ascar Regional Lajeado