Os projetos das escolas da rede estadual, EEEF Júlio de Castilhos, EEEM Paverama e EEIEF Manoel Soares, e a EMEF Arnaldo J. Diel (rede municipal) foram selecionados para a Etapa Nacional da Conferência, que vai acontecer em Brasília, de 15 a 19 de junho. As escolas integram a 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), a qual teve sete projetos apresentados na Etapa Estadual da V Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. A seleção dos três projetos foi anunciada nesta semana em encontro, organizado pela Secretaria da Educação (Seduc), em Porto Alegre.
Participaram da etapa estadual 38 projetos de escolas das redes municipal, estadual e particular do Rio Grande do Sul, o que ocorreu em todos os estados do Brasil. Sobre a conquista da 3ª Região Escolar, a assessora de Educação Ambiental da 3ª CRE, Regiane Mallmann, comemora: “É com alegria e orgulho que vivenciamos este momento. Em ver nossas escolas organizadas, trabalhando com metodologias diferenciadas, realizando projetos e valorizando as questões ambientais. Os projetos estão sendo conhecidos e têm em seus representantes os alunos, a voz do protagonismo juvenil”.
Além de Regiane, a assessora da Educação indígena Valesca Cristina Pasqualetto acompanhou o aluno representante da EEIEF Manoel Soares, que teve o projeto selecionado. “É um misto de boas emoções sermos a escola indígena representante do estado nessa Conferência. A comunidade indígena estrelense acreditou no seu potencial e apoiou a escola com o projeto ‘Água – Fonte de vida’. Muitas palmas ao aluno Robson e aos seus pais, a incansável diretora Glaci e sua equipe, e em especial a minha colega Regiane por todo o conhecimento e trabalho nessa causa tão imensurável na vida de todos nós.”
No dia 14 de junho, uma dia antes de o grupo de alunos e professores acompanhantes partirem para Brasília, será realizado um encontro preparatório, em Porto Alegre.
Protagonismo
A participação e protagonismo dos alunos foi determinante para a conquista alcançada. “As escolas estaduais da 3ª Região Escolar foram muito bem representadas. Os alunos tinham conhecimento dos projetos, conseguiram falar sobre eles, também, sobre a escola e o município, o que vem reforçar a qualidade da rede pública de ensino”.
“Quando as nossas escolas estão engajadas nesses projetos de uma forma integrada e de uma maneira que conte com a participação dos alunos efetivamente: eles ajudam a construir o projeto, eles ajudam a divulgar o projeto e de alguma maneira eles vão auxiliar a dar continuidade a esses projetos. E, ainda, avaliar o quão útil esses projetos são para a escola e para a comunidade”, ressalta Regiane.
Texto: Ascom 3ª CRE