Esta semana o prefeito Gilberto Gaspar Costantin, o Tigrão, visitou as obras de construção da Central de Triagem de Resíduos Sólidos, com sede em Campo Branco, mas que atenderá todos os municípios do G-8.
A estimativa é que de as obras fiquem prontas ainda este ano e o empreendimento entre em funcionamento em 2019. O investimento será em torno de R$ 2 milhões e deve processar 19 toneladas de resíduos produzidas pelos cerca de 42 mil moradores de Boqueirão do Leão, Canudos do Vale, Cruzeiro do Sul, Forquetinha, Marques de Souza, Progresso, Santa Clara do Sul e Sério que, atualmente, são levadas para Minas do Leão, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Essa é a perspectiva da entidade, que, desde 2012, trabalha na elaboração e realização do Plano Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.
Segundo o prefeito, o plano inicial era terminar a obra em 2017, mas processos ambientais empurraram o prazo para dezembro de 2018. A execução é da empresa Fred West Prestadora de Serviços LTDA-ME, contratada em licitação. O assessor de projetos do consórcio, Maicon Berghahn, comenta o adiamento.
“Sabemos que são vários entraves necessários a serem superados, mas todos os municípios trabalham forte para que isso continue a passos largos”. De acordo com o assessor, a economia prevista é de R$ 780 mil por ano. Isso porque os municípios conveniados investem cerca de R$ 1.300.000,00 para que os resíduos sejam levados a Minas do Leão e, com a conclusão dos trabalhos, 60% do lixo será tratado em Progresso – restando apenas 40% para ser levado ao outro município. “Será uma central sustentável, que irá baratear consideravelmente os custos para as administrações”, projeta Berghahn.
Texto: Ascom Progresso