A Paixão de Cristo, que já se tornou uma tradição na Comunidade Santo Agostinho, relembra a história de Jesus, seus últimos dias na terra e celebra sua ressurreição. Os ensaios aconteceram desde o mês de fevereiro e contaram com a participação de moradores da comunidade e convidados de outros bairros. Em torno de 60 pessoas estão envolvidas na encenação.
A peça deste ano traz algumas novidades, sem modificar a essência da história. Segundo o coordenador Cris Costa, a encenação irá comover e tocar os corações do público, com cenas adaptadas aos dias atuais. “Para mim, enquanto coordenador do grupo e do espetáculo, sempre é uma emoção poder estar à frente desse projeto. Eu faço a idealização de um sonho, mas quem auxilia em todo esse processo são as pessoas, a comunidade que se une nesta crença e vive esse momento. A fé nos motiva todos os anos”, diz Cris Costa.


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O Grupo de Teatro Santo Agostinho foi idealizado pela senhora Micheli Martins da luz. “Pequenas apresentações já aconteciam há muitos anos, coordenadas por Marlene F. da Luz, ministra da Igreja e, na época, diretora da E. E. Agostinho Costi, com a participação das crianças da escola como atores. Porém, as encenações eram realizadas dentro da Igreja, que ficava lotada durante as missas. Para um maior conforto do público e pela questão de espaço de palco, em 2011, pensou-se em realizar a encenação da Paixão de Cristo em frente à Igreja e com atores adultos, voluntários da comunidade. Nesta ocasião, eu assumi a coordenação do grupo me responsabilizando pela produção dos textos e organização dos ensaios. Nesta época contávamos com cerca de 60 atores amadores, mas, já chegamos a nos apresentar com 120 pessoas envolvidas e um público estimado de 4.000 pessoas”.


Micheli ainda destaca que o grupo recebeu o nome da comunidade de origem e desenvolveu vários projetos como encenação de Natal, apresentações de dia da criança e festa dos anos 60, criada para custear as apresentações do grupo.
Para melhor acomodação do público, os organizadores lembram que devem ser levadas cadeiras.
Texto: Elisangela Favaretto/Portal Região dos Vales