De acordo com o ministro da Pasta, Ricardo Barros, a informatização dos prontuários, a implementação do sistema biométrico e os dados dos pacientes poderão ser acessados através de um smartphone, com os quais os pacientes também poderão cancelar consultas agendadas, ajudando a evitar desperdícios de recursos públicos. De acordo com Barros, hoje, 30% das pessoas não comparecem às consultas no dia marcado.
Informações disponíveis no site do Departamento de Informática do SUS (DataSus) dão conta de que, das 42.495 unidades básicas de saúde em funcionamento no país, 15.488, ou seja, 35% do total, já utilizam o prontuário eletrônico para transmitir seus dados de atendimento. Essas unidades cobrem 3.070 dos 5.570 Municípios brasileiros.
Programa
O edital para as Prefeituras interessadas em aderirem ao Programa de Informatização das Unidades Básicas de Saúde foi lançado recentemente. O programa prevê o cadastramento, pelo ministério, de empresas das cinco regiões do país aptas a oferecer às prefeituras o suporte necessário à implantação de prontuário eletrônico nas Unidades Básicas de Saúde, consideradas a porta de entrada do SUS.
O ministério deve repassar às Prefeituras entre R$ 4 mil e R$ 7 mil mensais por unidade básica a ser informatizada. As cidades cujas unidades básicas de saúde já estiverem informatizadas poderão pleitear até 50% dos valores para manter os serviços já existentes. Já para aquelas ainda não informatizadas, a pasta pagará à empresa fornecedora dos serviços o valor total contratado, descontando até 50% deste do Piso da Atenção Básica destinado ao Município.
Texto: Ascom CNM com informações da ABr