O Executivo assumiu o compromisso do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e elabora o projeto para a construção de uma pista de caminhada entre a ponte sobre o Arroio Alegre e o Parque Cristoph Bauer em Bauereck.
Conforme o prefeito Paulo José Grunewald o projeto em está em fase de estudos e deverá ser executado em 2018. “Já conversamos com o Daer. Eles sabem da necessidade e da importância da obra para garantir mais segurança aos usuários e motoristas. Com certeza esta parceria será firmada”, afirma.
Parte da obra será custeada com um recurso de R$ 250 mil, liberado pelo deputado federal Covatti Filho (PP) durante a 5ª Forquetinha Expofest – Exposição Comercial, Industrial, Agroindustrial e Festa Típica, realizada em novembro. O restante será complementado com recursos próprios. “Queremos auxiliar para que as pessoas tenham mais tranquilidade ao se deslocar pela rodovia”, conclui.
De acordo com Grunewald o projeto faz parte do plano de governo apresentado durante a campanha eleitoral. Nos últimos anos, na rodovia ERS 424, que liga Forquetinha a Canudos do Vale, foram registradas três mortes. “Temos pressa. Queremos evitar mais acidentes”, observa.
O documento elaborado pelo setor de Engenharia especifica todas as melhorias necessárias no trecho, desde canalização, camada asfáltica e sinalização. A medida se deve ao intenso tráfego de veículos, aliado à falta de espaço adequado para que famílias possam se deslocar com segurança até suas casas. O trecho é muito utilizado para caminhadas e deslocamento de máquinas agrícolas.
Antiga reivindicação
A aposentada Nelsi Scherer, 73, utiliza a via para visitar os vizinhos. Elogia o projeto e destaca a importância da obra. “Eu caminho sempre na contramão. A alta velocidade e a ausência de um acostamento aumenta o risco de atropelamentos. Ter uma pista de caminhada nos trará segurança e até permitirá a prática de exercícios físicos”, destaca.
O casal Glaci, 60 e Sérgio Hofstätter, 61, moram à beira da rodovia. Ultrapassagens proibidas, excesso de velocidade e a falta de um espaço adequado para caminhar ou se deslocar com as máquinas agrícolas aumentam o perigo de acidentes. “Quando passa um caminhão, temos que parar na valeta. A gente já evita se deslocar pelo trecho com medo de sermos as próximas vítimas”, destaca Glaci.
Hofstätter fala da necessidade de construir rótulas ou refúgios para facilitar a entrada e saída de veículos para as comunidades do interior. “Nem parada de ônibus tem e assim são obrigados a parar sobre a pista. É um risco muito grande. O Daer deveria ter feito estes ajustes na época que o asfalto foi concluído. Felizmente agora o Executivo fará isso”, aprova.
Luis Berghahn trafega pelo trecho diariamente. Há três anos seu pai morreu após ser atingido por um caminhão. “Ele estava de bicicleta e ao ultrapassar uma carroça que estava na pista foi atingido pela carroceria. Se tivesse acostamento ele poderia estar vivo. Sem dúvida é uma obra urgente e de grande importância para a comunidade”, resume.
Texto: Ascom Forquetinha