Atualmente, o efluente é apenas submetido à circulação, tratamento paliativo que impede seu lançamento na natureza. Para agravar a situação, no dia 24 de julho foi constatado que o chorume estava vazando, devido à queima de uma bomba responsável pela sua drenagem, que ocasionou o transbordamento do poço onde fica depositado. A bomba foi consertada e a fiação que também estava avariada, foi substituída e o efluente voltou a recircular.
Conforme estimativa do secretário do Meio Ambiente (Sema), Luis Benoitt, seriam necessários em torno de R$ 500 mil em investimentos para compra de equipamentos e melhoria da infraestrutura elétrica para que o aterro sanitário tivesse o chorume tratado e fossem atendidos os padrões exigidos pela Fepam. Além disso, seria necessária a permanência em tempo integral de um operador na estação de tratamento, o que não ocorre atualmente.
“Não foram feitos os investimentos necessários nos últimos anos e agora o aterro se encontra em uma situação delicada, demandando uma solução urgente”, afirma Benoitt. Segundo ele, a contratação de uma empresa especializada para manter o aterro sanitário não é uma opção, e sim uma necessidade. “Dessa forma, o município terá tempo para licitar a gerencia do local”, destaca o secretário. Vale salientar que há um chamamento público, aberto até o dia 15 de agosto, para receber propostas de empresas que desejam fazer o tratamento e manejo dos resíduos do aterro sanitário.
Texto: Ascom Lajeado