Exames clínicos e radiológicos feitos pelo Sistema Nacional de Informação sobre Agentes Teratogênicos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (SIAT/HCPA) mostraram que ela possui alterações compatíveis com a Síndrome Congênita do Zika Vírus. Além disso, o Laboratório Central do Estado (Lacen) confirmou, por testes laboratoriais, que a mãe adquiriu o vírus durante a gestação.
Como a paciente não viajou para fora do estado, o caso é caracterizado como autóctone, ou seja, contraído no RS. A criança recebe atendimento de reabilitação por meio da Linha de Cuidados da Pessoa com Deficiência. Até então, o RS apresentava dois casos de Síndrome Congênita associada ao zika, nos municípios de Cachoeira do Sul e Esteio. Em ambos os casos, o vírus havia sido contraído pelas gestantes fora do estado.
Texto: Ascom RS