

Profissionais da contabilidade, dirigentes de entidades e escolas participaram da 4ª Reunião Descentralizada do Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale do Taquari (Sincovat). O evento ocorreu na quinta-feira (18), em Progresso. A atividade contou com palestra sobre contabilidade e exigências do Terceiro Setor, apresentada pelo contador Dani José Petry, que é delegado regional do CRC-RS em Lajeado e integra a Comissão de Estudos do Terceiro Setor da entidade estadual. Entre as autoridades presentes estavam o presidente do Sincovat, Rui Mallmann, e a diretora de departamento, Alenir Ana Carissimi, que atua em Progresso e deu as boas-vindas para o grupo.
Petry explicou sobre a atuação das organizações do Terceiro Setor e as atividades sem fins lucrativos que as caracterizam. Como exemplo, citou sindicatos, associações, sociedades, organizações religiosas e partidos políticos. Conforme Petry, são criadas cerca de 12 mil novas entidades por ano no Brasil e a maior parte delas se enquadra no segmento da religião. Ele ainda destacou subsídios de orientação contábil, obrigações acessórias e prestação de contas. “Entre outras questões, no Terceiro Setor está proibida a palavra lucro. Se fala em superávit e, se ele ocorrer, precisa ser investido na própria entidade”. Petry ainda observou que a Escrituração Contábil Digital (ECD), também conhecida como Sped Contábil, é uma exigência para as que apurarem contribuições federais acima de R$ 10 mil em qualquer mês do ano/calendário e aquelas com receita anual acima de R$ 1,2 milhão.
No que se refere ao trabalho dos contadores para essa categoria, afirmou: “não é porque são do Terceiro Setor que devemos trabalhar de graça, já que temos demandas a cumprir e responsabilidades pelo que é feito. O voluntariado da classe contábil pode e deve existir, mas com nosso envolvimento em outras frentes a seu favor”.
Texto: Ascom Sincovat