O Sistema de Segurança Integrada com Municípios do Rio Grande do Sul (SIM/RS) inicia suas atividades com a participação de 15 municípios e um órgão federal. A adesão foi oficializada em ato ocorrido no Palácio Piratini, na quinta-feira (6), após o lançamento do programa.
Oficializaram a cooperação municípios que já desenvolvem ações em parceria com o Estado, como Porto Alegre, Canoas, Pelotas, Bento Gonçalves, Montenegro e Cachoeirinha. Pinhal Grande, Esmeralda, Antônio Prado, Tapejara, Fontoura Xavier, Garibaldi, Ibiraiaras, Nova Petrópolis e Imigrante deram início hoje ao processo. Somadas, essas cidades representam 23% da população e 28% do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul.
Para o secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, a proatividade dos prefeitos demonstra a representatividade alcançada já no primeiro dia. “Temos a capital e municípios de diferentes regiões e características somando forças já na largada. Isso nos dá convicção de que estamos trabalhando na direção certa e confiança de que teremos, em um curto espaço de tempo, um número significativo de interessados”, avaliou.
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr., elogiou a atitude do governo estadual e destacou o alto nível de cooperação estabelecido com a capital. “Uma agenda de trabalho integrada e sem vaidades, visando resultados concretos. São surpreendentes os avanços conquistados em tão pouco tempo e, mais surpreendente ainda, o fato disso não ter sido feito antes”, lembrou.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) é o primeiro órgão federal da Segurança Pública a integrar o SIM/RS. Uma parceria considerada estratégica, pelas possibilidades de intercâmbio tecnológico e de conhecimento. O superintendente-substituto da PRF no Rio Grande do Sul, Angelo Sttefens, reiterou a colaboração da corporação. “A capacitação das Guardas, a troca de informações em tempo real e integração da infraestrutura são fatores decisivos para o sucesso desta iniciativa, da qual somos parceiros”, declarou.
Bases para a cooperação
A assinatura do termo de cooperação estabelece as obrigações mútuas, do Estado e dos parceiros. No entanto, a adesão ao sistema não é padrão: ela é construída com base na estrutura disponível do Estado e do município ou instituição proponente, com o intuito de explorar ao máximo a capacidade operacional dos agentes envolvidos.
Entre as possibilidades de cooperação, a partir da adesão ao SIM/RS, estão a integração de sistemas, o compartilhamento de infraestruturas tecnológicas, a troca de informações voltadas ao combate da criminalidade, a construção de uma doutrina única de capacitação e qualificação aos agentes da Segurança Pública, a adoção de políticas antidrogadição e a reinserção de apenados na sociedade.
Texto: Ascom RS