Na semana passada foi realizada uma reunião entre a Administração Municipal e representantes dos professores municipais que reivindicam um reajuste maior no salário para equiparação ao piso nacional.
Conforme o Sindicato dos Servidores Municipais da Educação, foi acertado com a administração passada que haveria um aumento de 20%, ou seja, 12% para equiparação dos salários de 2016 e 8% já concedidos para todos os servidores municipais.
O sindicato garante que a administração anterior havia prometido os ajustes na Lei Orçamentária Anual (LOA) e que em janeiro de 2017 deveria ter sido cumprido, pelo menos 12%, que iria equiparar o piso para o ano de 2016. No entanto, na reunião que contou com a participação de cerca de 30 professores, prefeito, vice, secretários e assessoria jurídica, foi provado que não há dotação para tal finalidade.
“Não foi deixado nada no Orçamento e não foi aprovada nenhuma Lei neste sentido”, salientou o secretário de Administração e Finanças Rudi Schneider. “O reajuste concedido agora está acima da variação do piso que foi de 7,64% e quase 50% superior a média da inflação do último ano”, destacou.
O prefeito Lairton Hauschild disse que os professores precisam ser valorizados, por isso, deve montar um grupo de estudos, composto por integrantes da Administração Municipal e professores para, dentro de 60 dias, definir a melhor maneira de melhorar os salários dos professores, dentro da atual realidade orçamentária. Outra solicitação dos professores é a ampliação no prazo da licença maternidade, o que também deve ser a avaliado pelo grupo. Cruzeiro do Sul conta com 13 escolas, sendo sete de Ensino Fundamental. O município conta com 98 professores. Já o sindicato conta com 47 integrantes.
Texto: Ascom Cruzeiro do Sul