Acompanhada por profissionais da Secretaria do Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação (Sedesth) de Estrela, e da empresa Tercon, executora da obra, a higienista Ana Patrícia Silva Araújo (36) vistoriou, na tarde de segunda-feira (14), a unidade que vai receber no Loteamento Nova Morada, do programa Minha Casa, Minha Vida. Acompanhada de dois de seus três filhos – Maiara (13) e Rafael (11) – ela verificou as dependências da nova casa e não escondia sua ansiedade. “Estou contando as horas para me mudar”, disse.
Hoje ela reside em casa alugada no Bairro Boa União, com o marido e os três filhos. “Moro em Estrela há 17 anos, sempre de aluguel”, conta Ana Patrícia.
A servidora municipal Eliandra Pires Saraiva (26), que também mora em imóvel alugado, no Loteamento Marmitt, da mesma forma faz planos para transferir-se para a casa própria com as três filhas. “Está bom demais. Não vejo a hora de sair do aluguel”, revela.
Estas são duas das 250 famílias beneficiadas pelo programa habitacional. A implantação do projeto começou a se tornar realidade em dezembro de 2013, quando foi assinado o contrato para a construção das casas, que possuem 46 metros quadrados. O Nova Morada I e II conta com toda a infraestrutura e durante o processo de implantação o município, através da Sedesth, realizou um trabalho social com os futuros moradores, cujas reuniões e encontros se encerraram no início deste mês. A assistente social Tatiana de Oliveira, técnica do projeto habitacional, lembra que os encontros começaram em 2014, depois de definidos os contemplados, quando foram tratadas questões visando o bem estar e qualidade das famílias que vão conviver no futuro bairro. “Trabalhamos temas como cidadania, drogas e violência, violência doméstica, prevenção e promoção da saúde, alimentação, meio ambiente e autoestima”, relata.
Conforme Tatiana, outra ação concretizada é a formação da Associação de Moradores do Nova Morada I e II, que já tem inclusive uma diretoria eleita, tendo na presidência Fabiano Quevedo. “A associação terá um papel muito importante no bairro, pois atuará também como fiscalizadora para, junto com o poder público, tratar das questões que se referem ao coletivo dos moradores”, explica. A entidade está, segundo ela, trabalhando em questões relacionadas a futuras melhorias nas moradias, a fim de obter condições favoráveis aos contemplados e no sentido de que se auxiliem mutuamente.
A assistente social da Sedesth acrescenta, ainda, que está formatado o Plano de Desenvolvimento Socioterritorial, que diz respeito ao acompanhamento que será feito pelo município ao longo de seis meses após a ocupação das casas. São, segundo ela, ações que o poder público vai desenvolver com as famílias visando ao seu bem estar no novo núcleo. As vistorias, pelo futuros moradores, seguem até o dia 25 deste mês.
Texto: Ascom Estrela