Atualmente, fala-se muito em Inteligência Emocional no trabalho; no entanto, a maior parte dos profissionais não insere, realmente, esse conceito na sua vida prática. Talvez isso ocorra porque entendem que o controle das emoções deve ser aplicado apenas por quem trabalha com gestão de pessoas ou simplesmente pela falta de consciência da grande relevância que esse conceito pode ter na carreira profissional.
Trabalhamos em equipe, dentro e fora da empresa. Em uma época em que as palavras de maior validade são networking e parceria, pessoas e profissionais esquecem de avaliar as consequências de seus atos e de prever como ficará sua situação após uma atitude impensada. Se o fizessem, buscariam outras opções e decisões para agir substituindo as explosões impetuosas e automáticas.
É preciso ter um mínimo de equilíbrio emocional para conviver em sociedade, para ter um trabalho com bons resultados e fazer parcerias de sucesso, evitando assim, desgastes e rupturas. O sucesso depende de um conjunto de habilidades, entre elas o equilíbrio emocional e de relacionamentos. É a somatória dessas competências que importa. De nada adianta ter um excelente conhecimento técnico (formação na melhor instituição de ensino, MBA, domínio de 2 ou 3 idiomas…) se o(a) profissional não tem equilíbrio emocional para aguentar frustrações e superar crises.
É necessário que cada um repense suas atitudes e se reposicione perante a situação para não perder de vista o seu foco. Hoje o mundo gira em torno de resultados, não podemos nos dar o luxo de tomar atitudes impensadas sem balancear suas consequências. A falta de equilíbrio entre as diversas competências individuais pode atrapalhar o desenvolvimento dos projetos de sua empresa e comprometer resultados.
Stephen R.Covey , em seu livro “Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes”, diz que há um espaço entre o que acontece com você e a sua reação ao que acontece com você. Neste espaço está a sua capacidade de escolher as melhores respostas e definir suas ações.
No mundo atual, a mudança é nossa única certeza. Não conseguimos escolher as coisas que nos acontecem, porém todos nós podemos escolher nossas respostas a elas.
Pense nisso!
Merihelem Pierry – Psicóloga. Pós-Graduada em Gestão Estratégica de Pessoas.