A adoção de medidas, pelos municípios, para a realização de feiras itinerantes, foi um dos assuntos tratados na assembleia geral da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), realizada na tarde desta quinta-feira (15), na Câmara de Vereadores de Arvorezinha, sob a presidência do prefeito Sérgio Marasca. O presidente da CIC de Teutônia, Renato Scheffer; o presidente do Sindilojas Vale do Taquari, Giraldo Sandri e o presidente da CDL de Lajeado, Heinz Rockenbach, citaram os prejuízos que estas feiras acarretam para os municípios, pois não há recolhimento de impostos, e também aos consumidores, pela falta de garantia em relação aos produtos adquiridos.
O grupo apresentou aos prefeitos uma proposta de projeto de lei para regulamentar a realização das feiras, já adotado em cidades como Teutônia. A intenção é inibir a realização destes eventos. As entidades acreditam que o êxito da ação somente será possível através da união e cooperação com os órgãos públicos, motivo pelo qual solicitaram aos prefeitos a implementação da legislação em seus municípios ou o aprimoramento de leis existentes para que o comércio estabelecido seja menos prejudicado e o município receba os tributos que lhe cabem quando ocorrerem as feiras itinerantes.
Combate ao Aedes
Outro assunto tratado na assembleia foi o combate ao Aedes Aegypti – prevenção à dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. A explanação foi feita pelo coordenador adjunto da 16ª Coordenadoria Regional da Saúde, Sérgio Schmidt; pela veterinária Flávia Bavaresco e pela enfermeira Érica Ribeiro. As profissionais da coordenadoria alertaram os prefeitos sobre a necessidade de medidas preventivas, pois segundo elas a luta contra o Aedes deve ocorrer o ano inteiro. Frisaram que na região há municípios infestados, situação que pode se estender aos que ficam próximos a estas cidades. “Na maioria dos nossos municípios podemos trabalhar a prevenção, porque ainda não há o vetor”, ressaltaram.
Flávia e Érica falaram ainda sobre a necessidade de as prefeituras estruturarem equipes para atuarem no combate ao mosquito, capacitando os profissionais. Abordaram as doenças causadas pelo Aedes, os prejuízos às pessoas e aos municípios e reforçaram a necessidade de um trabalho efetivo e constante para eliminar os criadouros. A conscientização da comunidade igualmente foi enfatizada pelas profissionais. “As pessoas têm que se dar conta de que as doenças vão chegar à região”, enfatizaram.
Texto: Ascom Amvat