O Comando do Policiamento da Capital (CPC) definiu, na tarde da segunda-feira (29), a estratégia de incorporação do efetivo da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) à Operação Avante, principal ofensiva contra o crime em Porto Alegre. A reunião, coordenada pelo comandante do CPC, coronel Mário Ikeda, teve a participação de oficiais da Força Nacional e dos comandantes dos batalhões da capital.
O reforço nacional de 120 agentes atuará no policiamento ostensivo, sob a coordenação direta do CPC. Os policiais serão empregados em ações de patrulhamento, barreiras móveis e abordagens, e em locais de grande circulação de pessoas, como as principais zonas comerciais da capital. “Esse efetivo irá se unir aos 160 homens que a Operação Avante possui exclusivamente para Porto Alegre, aumentando em muito a nossa abrangência”, avalia Ikeda. No total, o efetivo terá 280 pessoas no combate à criminalidade.
Com relação ao custeio do comboio no Estado, o comandante do CPC salienta que os encargos estão sob responsabilidade da União. De acordo com o Ministério da Justiça e Cidadania (MJC), cada policial militar que atua na FNSP receberá diárias de R$ 212,40 durante a permanência no Rio Grande do Sul – valor padrão pago pelo governo Federal na condição de colaborador eventual, de acordo com o Decreto 5.992/2006. “Os policiais vêm com salários do seu estado e com diárias pagas pelo governo Federal. As viaturas e o combustível também são custeados pela União”, acrescenta Ikeda.
Boinas vinho nas ruas
A BM oficializará, na manhã desta terça-feira (30), a incorporação do efetivo da FNSP à tropa empregada na Operação Avante. O ato ocorre às 6h, na Academia de Polícia Militar (Aparício Borges, 2001, bairro Partenon) e terá a presença do vice-governador José Paulo Cairoli, coordenador do Gabinete de Gestão da Segurança Pública.
Texto: Ascom Estado