Os municípios de São Lourenço do Sul, Camaquã, Guaíba e Porto Alegre receberam a Tocha Olímpica nesta quinta-feira (7). O caminho olímpico neste quinto dia de revezamento teve 310 quilômetros percorridos e 121 condutores.
O secretário do Turismo, Esporte e Lazer, Juvir Costella, salientou a importância da passagem da chama olímpica pelo Rio Grande do Sul. “Um símbolo com essa força inspira o povo gaúcho a superar os desafios. É um incentivo para o esporte e uma oportunidade para o turismo”, garantiu.
À tarde, a Tocha Olímpica chegou a Porto Alegre, onde o revezamento teve início no Parque Moinhos de Vento (Parcão). O técnico do Grêmio Roger Machado recebeu a tocha acesa das estudantes da rede estadual de ensino Brenda Xavier dos Santos e Bruna Maria Santos Rodrigues (ambas da Escola Brigadeiro Francisco de Lima e Silva) e deu a largada no trajeto de 15 quilômetros. O percurso olímpico na capital contará com 77 condutores, entre líderes comunitários e atletas porto-alegrenses.
Entre os condutores estavam o músico Renato Borguetti, o jogador de futebol Paulo César Tinga, o medalhista olímpico em Barcelona Tande, a judoca Mayra Aguiar, a velejadora e medalhista olímpica em Pequim Fernanda Oliveira, a apresentadora Patrícia Poeta e Elizabeth Nickhorn, reconhecida pela Confederação Brasileira de Golfe como melhor golfista brasileira de todos os tempos.
A festa de encerramento, na Cidade Celebração, aconteceu no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico, onde o símbolo olímpico chegou pelas mãos da ex-ginasta Daiane dos Santos. A comunidade contou, desde o início da tarde, com shows de Kleiton e Kledir, Papas da Língua e Guri de Uruguaiana.
A tocha chegou ao município de Guaíba em frente à prefeitura, onde o acendimento foi feito pelas estudantes Raquel Santos da Silva (da Escola Pedras Brancas) e Dhietelly Morghana Almeida Santos (da Escola Professora Aglae Kehl). O revezamento teve início com a patinadora artística, Bruna Cunha, que disse ser “uma grande honra estar na minha cidade natal representando o meu esporte, mesmo que não olímpico”. A chama olímpica também desceu a escadaria da Rua 14 de outubro, até o píer onde o símbolo foi conduzido de jet-ski pelo campeão sul-americano da modalidade, Israel Pereira. Depois, a tocha foi carregada pelo canoísta Edinho Silva, campeão pan-americano da canoagem de velocidade e classificado em duas categorias para os Jogos Olímpicos 2016. Na canoa, também estava o canoísta Hans Mallmann, campeão pan-americano na mesma categoria. A celebração da passagem da Tocha Olímpica ocorreu na Praça Gastão Leão, conhecida como Praça da Bandeira, com diversas apresentações artísticas.
“Além da classificação olímpica, levar a tocha é um orgulho para todos, ainda mais na minha terra que é Guaíba. Estou me sentido emocionado de viver esse momento inesquecível que ficará para a história”, destacou o canoísta Edinho Silva.
Costa Doce
Na parte da manhã, a primeira cidade a receber a chama olímpica foi São Lourenço do Sul. O trajeto, que iniciou no Largo Laura Abreu, foi percorrido por 18 carregadores. O acendimento da tocha foi feito pelos estudantes da rede estadual Tobias Renan Heller Peglow e Laura Petri Soares, ambos da Escola Professor Rodolfo Bersch. Entre os condutores está o professor de educação física aposentado, Enos Ziebell. A Tocha Olímpica também foi levada de bicicleta pelas ruas da cidade.
Em Camaquã, foram 11 condutores, sendo a primeira a campeã gaúcha, brasileira e mundial de muaythai, Lariane Chagas, que recebeu a tocha das mãos dos estudantes Jéssica Lima Bartz e Tailine Gomes Konflanz (ambos do Instituto Cônego Luiz Walter Hanquet). O último a conduzir o fogo olímpico foi o ex-jogador de futebol do Brasil de Pelotas, Criciúma e Goiás, Cleber Gaúcho, que encerrou o trajeto na Praça Zeca Netto, onde a comunidade esperava a chegada da tocha e teve show da banda Os Fagundes.
“Estou muito feliz por conduzir a Tocha Olímpica. Foi um convite maravilhoso porque eu acredito no esporte. O Brasil pode estar passando por situações bem complicadas, mas se a gente começar a valorizar as coisas boas que estão vindo, como a tocha, automaticamente vamos atrair mais coisas boas”, destacou a atleta de muaythai, Lariane.
Caminho olímpico
O caminho olímpico no Rio Grande do Sul percorre ao todo 2,5 mil quilômetros por terra, ar e água, em um roteiro que começou no último domingo (3) por Erechim e Passo Fundo. A Tocha Olímpica já passou também pelos municípios de São Miguel das Missões, Santo Ângelo, Ijuí, Cruz Alta, Encantado, Lajeado, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, São Sepé, Caçapava do Sul, Canguçu, Rio Grande, Pelotas, São Lourenço do Sul, Camaquã, Guaíba e Porto Alegre. Ela passará ainda por Canoas, Esteio, Novo Hamburgo, Gramado, Canela, Nova Petrópolis, Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Torres.
Texto: Ascom Estado