Técnicos do Departamento de Fiscalização da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) lacraram, nesta quinta-feira (23), a sede da empresa Mineração Campo Branco, em Progresso, por não possuir licenciamento ambiental. A suspensão das atividades foi feita durante a Operação Gota D’Água, deflagrada pelo Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul para investigar a venda de água mineral contaminada.
A empresa, localizada na região do Vale do Taquari, é responsável por engarrafar água das marcas Água do Campo, Carrefour, BiriBiri e Roda D’Água. Os três presos – dois sócios e um químico industrial – fazem parte de um grupo suspeito de vender o produto com a presença acima do permitido da bactéria Pseudomonas aeruginosa, coliformes totais, limo e mofo, além de partículas de sujeira. As irregularidades foram comprovadas por diversos laudos da própria empresa obtidos pelo Ministério Público.
O chefe do Departamento de Fiscalização da Fepam, Renato Zucchetti, relata que o descaso com o licenciamento ambiental provocou o lacramento dos poços da empresa. Zucchetti acrescenta que o empreendimento, de seis mil metros quadrados, possui o licenciamento municipal, mas também deveria ter a documentação do órgão estadual. O limite para o município liberar o licenciamento é de empreendimentos com até dois mil metros quadrados.
Texto: Ascom Estado