Neste levantamento, as visitas foram realizadas em uma amostra de cada bairro do município. Um sistema de informatização sorteou os quarteirões que foram trabalhados. Durante este
– Com os resultados, foi possível calcular índices de infestação e direcionar as ações para os locais com maior risco – explica a bióloga e coordenadora da Vigilância Ambiental, Catiana Lanius.
Além do LIRAa, a Vigilância Ambiental da Sesa realiza constantemente vistorias de rotina em imóveis residenciais, comerciais e industriais para controle do Aedes aegypti. Quinzenalmente também são monitorados locais onde há maior probabilidade de acúmulo de água parada, como cemitérios, floriculturas e ferros-velhos.
Neste ano, entre janeiro e fevereiro, já foram identificados 45 focos do mosquito Aedes Aegypti em Lajeado. Durante todo o ano passado, apenas 8 focos do Aedes haviam sido localizados. Catiana explica o aumento significativo dos focos.
– Provavelmente o clima e a intensificação das visitas dos agentes de endemias sejam os responsáveis por este aumento no número de focos identificados no município – explica.
A bióloga lembra que as estações marcadas pelas temperaturas mais altas e maior volume de chuva favorecem a reprodução e a proliferação do mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus.
– É preciso atenção redobrada durante a primavera e o verão. É fundamental que a população faça sua parte e mantenha suas residências e arredores livres de materiais que acumulam água – indica.
O período de realização do próximo ciclo do LIRAa será definido pelo Governo Federal e informado ao município pela 16º Coordenadoria Regional de Saúde.
COMO A COMUNIDADE PODE AJUDAR:
A recomendação é verificar na sua residência, uma vez por semana, os seguintes itens:
– Verifique os vasos de plantas, retirando os pratinhos. Passe esponja para limpar os ovos que ficarem aderidos.
– Cuide com bromélias e outras plantas que podem acumular água. Revise semanalmente e remova a água, sempre que possível (se estiverem em vasos vire de cabeça para baixo).
– Verifique se tem materiais em uso e que possam acumular ou estejam com água (baldes, potes, garrafas, pneus): secar, tampar ou colocar em local coberto.
– Caixas d´água, tonéis ou recipientes para armazenamento de água da chuva: manter tampados sem frestas ou colocar tela milimétrica para cobrir, inclusive no ladrão.
– Recolha o material que poderá ser descartado (latinhas, embalagens plásticas, vidros, garrafas PET, etc) e coloque em saco plástico para a coleta seletiva de lixo.
– Veja se a calha está desimpedida, removendo folhas e outros materiais que possam impedir o escoamento adequado da água;
– Ralos, especialmente de águas de chuva: verifique se estão com água em período seco; nesse caso, coloque tela milimétrica ou adicione, semanalmente, água sanitária no ralo;
– Piscinas plásticas pequenas: devem ser periodicamente esvaziadas ou serem tratadas com cloro;
– Piscinas fixas: devem ser limpas uma vez por semana e tratadas com cloro regularmente.
Assessoria de Imprensa de Lajeado