Conforme o decreto, os efeitos gerados leva em consideração a frustração da safra agrícola de verão, conforme relatórios da EMATER/RS, que apontou diminuição considerável da capacidade de exploração da água, causaram perdas consideráveis nas lavouras de milho, fumo e soja e olerícolas, na criação de gado de corte e leiteiro.
Foi considerada ainda a dificuldade de abastecimento humano da sede e do interior do município, devido à redução dos níveis dos reservatórios e poços, obrigando a implantação de racionamentos no abastecimento de água; a necessidade de se realizar despesas extraordinárias não previstas, sob pena de ocasionar prejuízos irreparáveis, eis que atingidos por sua maioria são pequenos agricultores.
Diante da situação, o município tem disponibilizado todo seu aparato para minimizar os efeitos de desastres, bem como para assistência aos afetados, que resultam em prejuízos econômicos e sociais, com pareceres da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, considerando ser favorável à declaração de situação de emergência.
A situação de emergência é valida para a área urbana e rural do município, conforme levantamento de perdas decorrentes de estiagem que atingem o estado do Rio Grande do Sul na presente data, causando sérios prejuízos nas lavouras gaúchas, bem como está a afetar a armazenagem de reservatório de água em lagoas e açudes da área rural que já estão em níveis próximos ao crítico.
O decreto municipal será encaminhado ao Governo Federal, que irá avaliar e, estando de dentro dos critérios estabelecidos pelo Código Brasileiro de Desastres Naturais, devera homologar o mesmo, passando ao Estado que tome as medidas cabíveis.
Assessoria de Imprensa de Bom Retiro do Sul – Foto: Fernando Dias