Cerca de 68% dos brasileiros tomam remédio por conta própria. É o que revelou uma pesquisa - realizada pela NZN Intelligence, empresa de pesquisa e inteligência – que traçou o perfil do brasileiro que se automedica. De acordo com o levantamento, a automedicação é uma realidade da população, que cada vez mais conta com a internet para procurar sintomas de doenças e nomes de medicamentos.
O levantamento aponta que 37% dos brasileiros utilizam a internet para pesquisar sintomas quando se sentem mal. Segundo o Ministério da Saúde, quase 60 mil internações causadas por automedicação foram registradas no Brasil entre 2009 e 2014.
A pesquisa ainda destacou os tipos de medicamentos mais utilizados entre os brasileiros por conta própria são: os analgésicos (88%), os anti-inflamatórios (67%) e os antiácidos (48%). Por outro lado, os menos consumidos são os medicamentos homeopátciso (7%), os controlados (5%) e aqueles para emagrecer (5%).
Medidas tomadas
Perguntados sobre as medidas tomadas quando têm algum problema de saúde – com múltiplas respostas permitidas-, os pesquisados responderam que suas principais atitudes são procurar os sintomas na internet (37%), conversar com amigos ou familiares (31%) e utilizar medidas caseiras como chás (26%).
Enquanto isso, apenas 16% das pessoas disseram que vão à farmácia e 14% afirmaram que vão ao médico, mostrando que existe uma preferência entre os pesquisados por tentar resolver seus problemas de saúde por conta própria.
Entre as pessoas que afirmaram recorrer à internet para pesquisar sobre os sintomas quando se sentem mal, quase 19% afirmaram que também conversam com amigos e familiares e 18% disseram que utilizam medidas caseiras. Novamente, ir à farmácia ou ao médico foram as opções menos escolhidas, com 10% e 12,2% respectivamente.
Tipos de medicamentos
As pessoas que afirmaram se automedicar responderam a uma questão sobre quais tipos de medicamentos elas já haviam consumido por conta própria, a qual aceitava múltiplas respostas. Cerca de 88% dos pesquisados afirmaram que costumam tomar analgésicos, enquanto 67% responderam que tomam anti-inflamatórios.
Texto: Agência CNM, com informações da Rádio EBC