A General Motors (GM) do Brasil reforçou, na terça-feira (23), o interesse em manter a estratégia de desenvolvimento a longo prazo no Rio Grande do Sul. “Temos uma preocupação no que se refere à estabilidade do dólar, porque nossos projetos são longos, mas visualizamos oportunidades de negócios a partir da unidade de Gravataí”, afirmou o presidente da GM do Brasil, Carlos Zarlenga. A direção da montadora foi recebida pelo governador José Ivo Sartori, no Palácio Piratini.
O governador lembrou a implantação da unidade gaúcha como elemento decisivo no desenvolvimento da Região Metropolitana, fator que levou Gravataí às primeiras posições em arrecadação de ICMS no Estado. “Foi um enorme desafio atrair o primeiro complexo automotivo para o Estado, mas hoje ele mostra seus grandes resultados”, acrescentou.
Também estiveram em pauta na audiência questões políticas, investimentos e estratégias para superação de crises. “No RS temos mercado, recursos humanos, área e posição geográfica para sermos uma plataforma de exportação bem-localizada”, concluiu o governador.
Unidade gaúcha
A fábrica no Rio Grande do Sul foi a primeira da empresa no Brasil fora do estado de São Paulo. Seu conceito foi inovador ao trabalhar com sistema de condomínio industrial, onde se reúnem os 19 maiores fornecedores sistemistas. Desde a inauguração, recebeu dois grandes investimentos de expansão. Um deles em 2006, quando o complexo atingiu capacidade para 230 mil automóveis/ano, e o mais recente em 2012, elevando a produção para 350 mil veículos/ano. Atualmente, a capacidade produtiva do complexo continua sendo a maior da marca Chevrolet no Hemisfério Sul.
Participaram os secretários do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Márcio Biolchi, e da Fazenda, Giovani Feltes, o vice-presidente da GM-Mercosul, Marcos Munhoz, e a vice-presidente global de engenharia, Fabíola Rogano.
Texto: Ascom RS