

O Janeiro Branco é uma campanha que pretende mobilizar a sociedade em favor da saúde mental, como um estado de equilíbrio que proporciona bem-estar ao indivíduo e a sociedade como um todo.
Conforme a coordenadora e psicóloga da saúde mental, Valdireni kronbauer Leonhardt, existe um número crescente de casos de depressão, ansiedade, fobias, pânico e até agressividade e desrespeito. Isso mostra que as pessoas precisam começar a cuidar também de aspectos mentais e emocionais de sua vida.
Em virtude disso, a Equipe da Saúde Mental do município, que conta ainda com a psicóloga Amarusia Gall e assistente social Daiane Führ, pretende falar sobre o assunto durante esse mês e esclarecer todas as dúvidas que possam surgir, propondo uma reflexão em torno desse tema, objetivando a prevenção e a desmistificação do preconceito contra a saúde mental. Para tanto, será dado um enfoque mais ampliado de saúde mental, que não é somente a ausência de transtornos mentais. Haverá uma caminhada no centro de Cruzeiro do Sul dia 19 de janeiro (quinta feira) as 15h30min, onde será abordado sobre esse tema com as pessoas.
Porque Janeiro Branco
O mês de janeiro foi escolhido porque as pessoas têm a sensação de um novo começo, novos planos e novo estilo de vida, para que as pessoas comecem o ano pensando também em sua saúde mental. Já a cor branca representa o quadro em branco, o papel em branco, no qual escreveremos ou desenharemos uma nova história da saúde mental, sem os tabus e preconceitos que a cercam.
Infelizmente, a saúde mental ainda é cercada de muito tabu. A maioria das pessoas acha que ir ao psicólogo é “coisa de louco”. Junto com essa fama desrespeitosa, a compressão do trabalho do psicólogo também se inferiorizou, começou-se a acreditar que essa era a profissão que cuidava só dos loucos, aqueles que deviam ficar isolados.
Por isso, precisamos falar sobre saúde mental, precisamos desconstruir essa ideia de que a pessoa ir ao psicólogo significa que é louca, que precisa ter vergonha disso. Buscar ajuda psicológica não significa perder o controle de sua vida, pelo contrário, significa compreender que a situação te fragiliza e buscar formas de lidar com isso.
Texto: Ascom Cruzeiro do Sul