Outros indicadores, que levaram em conta o período de janeiro a novembro de 2016, também são alarmantes para a saúde do Rio Grande do Sul, especialmente por estarmos falando da maior rede hospitalar do Estado. Neste período, 12,20% reduziram leitos, 41,46% enxugaram o quadro funcional (quatro mil demissões foram efetuadas), 20,73% reduziram internações e 19,51% atendimentos ambulatoriais. Relativo ao pagamento de salários, de janeiro a novembro deste ano, 30,49% atrasaram salários e 54,88% atrasaram honorários médicos.
As dívidas dessas instituições são históricas, resultado de uma não atualização de valores da Tabela de Procedimentos do SUS, falta de políticas de remuneração justa por parte do Governo Federal e também pela falta de um calendário linear de pagamentos oriundos do Governo do Estado. Hoje a dívida do Governo Estadual com estas instituições é de R$ 108 milhões, relativos a programas que não foram pagos nos meses de março, abril e maio. As instituições estiveram reunidas em Assembleia Geral Extraordinária na sexta-feira, 09 de dezembro, quando debateram sobre o assunto. Até o momento, o Governo do Estado não respondeu como pretende fazer o pagamento da dívida existente.
Texto: Ascom Hospital Ouro Branco