No dia 2 de outubro, mais de 144 milhões de eleitores vão às urnas para a escolha dos novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de 5.568 municípios. Para que todos possam votar com tranquilidade e segurança, a Justiça Eleitoral trabalha intensamente para deixar tudo pronto no dia do pleito. Neste ano, serão utilizadas cerca de 550 mil urnas eletrônicas distribuídas nas 457.445 seções eleitorais de todo o país. Desse número, 121 seções são destinadas para o voto de presos provisórios e adolescentes internados.
Até o final da quarta-feira (28), 78,64% das urnas eletrônicas que vão ser usadas no pleito já estavam prontas. Isso significa que elas já foram carregadas com os dados dos eleitores que votam em cada seção e dos candidatos que concorrerão no pleito (nome, partido, foto, cargo para o qual concorrem e número). Esse procedimento, chamado de carga das urnas eletrônicas, é de responsabilidade dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).
Alguns estados já finalizaram o procedimento. É o caso do Acre, Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Roraima e Santa Catarina. Outros estão bem próximos de finalizar o processo: Rio Grande do Sul (99%), Mato Grosso (98,49%), Rio Grande do Norte (93,24%), Paraíba (91,13%), Rio de Janeiro (88,07%), Pernambuco (87,43%), Rondônia (87%), Piauí (84,60%) e Pará (84,03%).
Urnas de contingência
Das 550 mil urnas eletrônicas que vão ser usadas nas eleições deste ano, 48.844 são de contingência, isto é, estarão à disposição da Justiça Eleitoral caso algum equipamento precise ser substituído durante o processo de votação. O estado com o maior número de urnas eletrônicas de contingência é São Paulo, com 7.755. Na sequência, aparecem: Paraná, com 4.206; Minas Gerais, com 3.862; Santa Catarina, com 3.403; e Rio de Janeiro, com 3.233. Outras 4.842 urnas vão ser utilizadas nas mesas receptoras de justificativa. Do total de urnas usadas no pleito, 12,26% são de contingência e 1,27% (4.842) atendem às mesas de justificativa.
Procedimento de carga
A carga ou preparação das urnas eletrônicas deve ser feita em sessão pública, com prévia convocação dos fiscais dos partidos e coligações para a assistirem e procederem aos atos de fiscalização. Após a geração de mídias, ocorre o procedimento de carga, que significa transferir para as urnas os dados inseridos nos cartões de memória. As memórias de votação ficam em compartimento lacrado na urna e guardam as informações da votação. Por fim, a memória de resultado é aquela na qual, após o fechamento da seção, é gravado o resultado da votação e enviado para a totalização.
As atividades podem ser acompanhadas por representantes de partidos, coligações, Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O processo marca o fechamento do sistema de registro de candidaturas. Segundo a legislação, irão para as urnas os dados dos candidatos com os registros deferidos e também os indeferidos com recurso, pois até a decisão final do processo, estes ainda estão aptos a fazer campanha.
Texto: Ascom TSE