O município de Santa Clara do Sul é o 24º colocado em gestão fiscal entre 478 cidades analisadas no Rio Grande do Sul pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Os resultados da pesquisa foram publicados recentemente. Pelo levantamento, o município ainda aparece em quarto lugar no Vale do Taquari, atrás de Sério, Dois Lajeados e Estrela, e na 169ª posição no país.
O índice feito com base em dados de 2015 avalia as estatísticas oficiais declaradas pelas administrações municipais e é composto por cinco indicadores: receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez/restos a pagar e custo da dívida pública. A pontuação varia entre 0 e 1. Santa Clara do Sul atingiu 0.6851 pontos.
De acordo com o prefeito Inácio Herrmann, o resultado alcançado por Santa Clara do Sul é um reflexo da responsabilidade do Executivo em administrar os recursos públicos. Também cita os investimentos feitos em infraestrutura, pavimentações e obras como o Parque Multiesportivo Odilo Klein e a Escola de Turno Integral Professor Sereno Afonso Heisler.
No indicador que considera o custo da dívida, que corresponde às despesas de juros e amortizações em relação ao total das receitas líquidas reais, Santa Clara do Sul alcançou a nota máxima. Outro destaque do município se refere à liquidez, cujo índice verifica se as cidades têm deixado em caixa recursos suficientes para honrar os restos a pagar acumulados no ano.
Santa Clara do Sul também ficou em sexto lugar na região no ranking da transparência elaborado pelo Ministério Público Federal. O índice nacional ficou em 5,15, enquanto o município obteve nota 8,9. O levantamento considera os portais das prefeituras de todo o país.
Saiba mais
Segundo o levantamento desenvolvido pela Firjan, os municípios brasileiros enfrentam a pior situação fiscal dos últimos dez anos. Mais de 87% das prefeituras do país apresentam situação fiscal entre difícil e crítica, com base nos dados de 2015. “O que valoriza ainda mais o resultado alcançado por Santa Clara do Sul”, salienta Herrmann.
O prefeito destaca que o Executivo tem uma preocupação para não comprometer o seu orçamento com gastos de pessoal e manter um potencial seguro para executar investimentos. “Hoje a nossa folha de pagamento representa 41% da receita, enquanto o limite legal é de 54%”.
Texto: Ascom Santa Clara do Sul