O movimento na rouparia social de Fazenda Vilanova se intensificou nos últimos dias. Em virtude das baixas temperaturas, aumentou a demanda por agasalhos, cobertores e calçados. As retiradas podem ser feitas por homens e mulheres que necessitam de amparo social. Embora a rouparia seja democrática e atenda a todos, a prioridade são aquelas pessoas que estão inscritas no Cadastro Único do Centro de Referência em Assistência Social (Cras).
Conforme a responsável Marlene da Silva, “tudo tem saída.” Na mesma medida em que as peças são retiradas, elas também são recolocadas. As doações para a rouparia são muitas, mesmo assim não vencem a demanda. Por isso é importante a ajuda da população. “Precisamos principalmente de roupas para crianças e peças masculinas”, diz Marlene. De janeiro a maio de 2016, foram retiradas quase dez mil peças de roupas, perfazendo uma média de duas mil peças/mês.
O número de doações também é alto, o que demonstra a solidariedade da população vilanovense. A lenhadora Margarete Pereira da Silva (36) é “cliente” da rouparia. Há poucos dias esteve no setor para peneirar calçados, casacos e blusões. “Preciso de peças para o meu trabalho que é no mato. No meu serviço, as roupas se rasgam muito. Meu marido também necessita delas.” Margarete, que se valeu do setor, diz que esse é um serviço que o município presta de muita utilidade. “Nós não temos renda para comprar roupa. Por isso esse auxílio é muito bom.”
Texto: Portal Região dos Vales/Ascom Fazenda Vilanova