Na última semana, o secretário da Fazenda (Sefa) José Carlos Bullé apresentou em audiência pública realizada no Salão de Eventos da Prefeitura, a previsão de orçamento do município para 2017. Devido à crise financeira, a falta de recursos e arrecadação abaixo da esperada, o crescimento estimado é de apenas 4,4%. A Sefa projeta um recurso de 291,6 milhões para o ano que vem. Para 2016 as finanças do município se basearam em R$ 279,3 milhões. A proposta da secretaria deve ser encaminhada para avaliação da Câmara de Vereadores até o dia 31 de maio.
Bullé afirma que os números projetados ainda são precoces e podem passar por ajustes, pois ainda é cedo para afirmar um valor exato, mas a prefeitura cumpre o que exige a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Conforme o secretário os valores são baseados no ano passado e nas perspectivas de arrecadação. “A expectativa de aumento, 4,4% é muito pequena. Isso é o reflexo da economia de um modo geral, a falta de arrecadação e das nossas despesas fixas. As despesas da administração são fixas e se não vem recursos suficientes temos que tirar de algumas secretarias”, argumenta Bullé.
Conforme o José Carlos Bullé, mesmo assim o município está numa condição “um pouco melhor”, do que outras cidades do estado e até da região.
Para onde vai parte do orçamento
São três as secretarias municipais que recebem o maior percentual de recursos oriundos do orçamento anual.
Secretaria da Saúde (Sesa) 36%
Secretaria da Educação (Sed) 26%
Secretaria de Obras e Serviços Urbanos (Sosur) 9%
A Câmara de Vereadores também recebe. Para o legislativo o governo destina 2,68% do recurso.
Texto: Portal Região dos Vales/Ascom Lajeado